Escolas da Zona Sul expõem suas pautas à coordenação sindical

A reunião foi na tarde de ontem, na EMEF Zenir Aita, no Parque Dom Antonio Reis. Além da Zenir Aita, tiveram representações também a EMEF Rejane Garcia Gervini, a EMEF junto ao CAIC Luizinho de Grandi e a EMEF Ione Parcianello, todas da Zona Sul da cidade. A visita faz parte de uma agenda de diálogo com as bases, aprovada na última assembleia sindical, em abril.

A pauta mais discutida no encontro foi a falta de professores na Rede Municipal de Ensino. As docentes expuseram à coordenação o fato de que, mesmo com a efetivação dos professores do último concurso e chamada via contrato emergencial, o problema ainda persiste. Na EMEF junto ao CAIC, por exemplo, expôs uma das professoras, havia 17 profissionais faltando. Hoje ainda faltam três. Outra professora reclamou da cedência de colegas para escolas conveniadas: “primeiro deveriam suprir as faltas da rede pública. Só depois de sanadas nossas deficiências, que a SMED poderia ceder professores para as instituições conveniadas”.

Outras pautas discutidas foram o reajuste salarial de acordo com a Lei do Piso e questões da legislação trabalhista, como a hora-atividade: “em outro município no qual trabalho, também não há hora-atividade. A prefeitura de lá, entretanto, paga suplementação de quatro horas por conta disso; as outras duas horas de planejamento podem ser feitas na escola”, relatou uma docente.

Sobre o Piso, houve manifestações de preocupação quanto à acumulação de perdas: “Vemos, no estado, uma defasagem na qual os professores recebem salários próximos ao mínimo regional. Não podemos, entretanto, pensar que estamos imunes a essa situação no município. Nós somos profissionais qualificadas e como tal devemos valorizar nossa carreira”, disse uma professora da EMEF junto ao CAIC.

Ao explicar as ações individuais, tanto pelo Piso quanto pela hora-atividade, a professora Lourdes Passos, integrante da coordenação do Sinprosm, afirmou que “a adoção das ações individuais não inviabilizam em nada o andamento das coletivas. Temos que usar todos os métodos disponíveis para lutar por nossos direitos”. A Assessoria Jurídica do sindicato colocou-se à disposição para todo e qualquer situação envolvendo a vida profissional do magistério e para o esclarecimento de dúvidas.

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