Nota sobre a interdição da EMEF Major Tancredo Penna de Moraes

O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria tem acompanhado a busca da direção e corpo docente da EMEF Major Tancredo Penna de Moraes, na localidade da Palma, por soluções para a precariedade do prédio. Infelizmente esta é mais uma escola que precisará ser transferida para outro espaço, demolida e reconstruída, em prazo ainda incerto. O ano letivo começará com atraso.

Diante dos riscos a que estavam expostos os 180 alunos, professores e funcionários, estes são problemas menores. Da mesma forma que o ocorrido recentemente com a EMEI Luizinho de Grandi, a solução por parte da Prefeitura Municipal chega após sucessivas solicitações de vistoria e acompanhamento, sem que nada ou pouco seja feito para evitar. As rachaduras nas paredes e teto pioraram nos últimos dois anos, a ponto de não restarem opções a não ser a demolição.

Será que toda essa situação poderia ser evitada ou existem outras escolas na fila na inação?

As escolas rurais exercem papel fundamental na manutenção das famílias no campo. Pelas informações passadas pela SMEd na reunião com a comunidade escolar na tarde desta quinta-feira (23), há o entendimento de que a EMEF Major Tancredo deve continuar funcionando a pleno, em um espaço na própria região. Este trâmite, encaminhado com presteza pela própria direção, deve levar aproximadamente 45 dias.

Espera-se que, passado este momento inicial de incerteza, seja encaminhada com agilidade a construção de um novo prédio. A mobilização da comunidade escolar no encontro realizado no salão da Capela Santa Terezinha (espaço onde a escola funcionará provisoriamente pelas próprias semanas) demonstra que não serão aceitos retrocessos.

Texto e foto: Paulo André Dutra/Sinprosm