28/04: Greve Geral contra a retirada de direitos dos trabalhadores brasileiros

 

O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) convoca a categoria docente para a greve geral desta sexta-feira, 28 de abril. Em assembleia realizada no início deste mês, os professores municipais aprovaram a participação nas atividades de luta agendadas para a greve geral.

Atualmente, tramitam no congresso nacional projetos de reforma da previdência e trabalhista, subtraindo direitos conquistados pelos trabalhadores e hoje garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O movimento sindical está, desde o ano passado, em mobilização para tentar barrar o congelamento de gastos previsto pelo governo de Michel Temer (PMDB).

Essas mobilizações culminarão em uma greve geral – organizada para acontecer em todo o país -, estruturada pelas centrais sindicais e pelos movimentos dos trabalhadores, nesta sexta-feira, 28 de abril. A mobilização possui três principais eixos de luta: o combate à reforma da previdência, à reforma trabalhista e à Lei da terceirização. Os ataques do governo aos direitos dos trabalhadores ameaçam as jornadas diárias de 8h (e de 44h semanais), as férias de 30 dias, a estabilidade, além de outros retrocessos sociais. Na questão da previdência, mais tempo de contribuição e aumento da idade mínima para aposentadoria, além de perdas em direitos como aposentadorias especiais e integrais, afetam a vida dos trabalhadores.

O Sinprosm encaminha nesta semana às escolas municipais de Santa Maria um material de preparação para o dia 28 de abril: cartazes convocando a participação de todos os professores na Praça Saldanha Marinho, a partir das 16h, para um ato unificado e um boletim com informações sobre a reforma da previdência proposta pelo governo federal. O sindicato convoca os professores e professoras a participarem da greve geral paralisando suas escolas, informando à comunidade da importância da adesão à greve e integrando o ato do dia 28 de abril, a partir das 16h na Praça Saldanha Marinho, centro de Santa Maria. Nenhum direito a menos!

 

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