Sinprosm participa de Ato Unificado no 1º de Maio em Santa Maria

O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) marcou presença no Ato Unificado dos Trabalhadores e Trabalhadoras realizado na manhã desta quinta-feira, 1º de Maio. A atividade foi promovida por diversas entidades sindicais da cidade e contou com a presença de representantes da categoria, parlamentares e apoiadores da luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora.
A concentração teve início às 9h30 na Praça Saldanha Marinho, no Centro de Santa Maria, onde dirigentes sindicais e vereadores fizeram falas em defesa do serviço público, da valorização das categorias e contra a retirada de direitos. O Sinprosm destacou, mais uma vez, a precarização da educação pública municipal e o desrespeito da atual gestão com os professores e professoras da rede. Em estado de greve, a categoria reforçou seu posicionamento de resistência frente à falta de profissionais nas escolas, à ausência de diálogo e às ameaças de reforma da previdência.
Além do Sinprosm, estiveram presentes no ato representantes de sindicatos como CPERS, Sindsef, Sindiserp, Sindicato dos Comerciários, Sindilimp, entre outros. As vereadoras Helen Cabral (PT), Marina Callegaro (PT), Alice Carvalho (PSol), o vereador Valdir Oliveira (PT), o deputado estadual Valdeci Oliveira, além de lideranças comunitárias e movimentos sociais, também participaram da mobilização.
Após a concentração na praça, o grupo percorreu o Calçadão Salvador Isaia e desceu a Rua Dr. Bozano até a Praça Saturnino de Brito, onde o ato foi encerrado por volta do meio-dia. Durante o percurso, palavras de ordem, faixas e cartazes denunciaram o desmonte dos serviços públicos e reafirmaram a união da classe trabalhadora na luta por direitos e por respeito.
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Para a coordenadora de Comunicação e Formação Sindical do Sinprosm, Celma Pietczak, a mobilização do 1º de Maio expressa a insatisfação coletiva diante dos retrocessos impostos à educação e a outros setores públicos. “A presença das trabalhadoras e trabalhadores nas ruas neste 1º de Maio é fundamental. Não podemos naturalizar a falta de professores, de estagiários, de monitores. Não podemos aceitar o silêncio e o descaso da prefeitura com a educação. Estamos em estado de greve e vamos seguir na luta até sermos ouvidos”, afirmou.
O Sinprosm seguirá firme nas mobilizações e na defesa da educação pública municipal, reforçando a importância da unidade da categoria e da luta coletiva.