Diário de Santa Maria: Sindicato termina greve ambiental em escolas municipais após 48 dias

O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) decidiu, em reunião realizada no início da noite desta segunda-feira, dar fim à greve ambiental que impedia o retorno dos professores às escolas da rede municipal para aulas presenciais. A assembleia ocorreu na plataforma Zoom e reuniu cerca de 200 integrantes.

O grupo de professores que estava em greve ambiental reivindicava a imunização completa contra a Covid-19, com a aplicação das duas doses, e a garantia de equipamentos de proteção individuais (EPIs) nas escolas, condições que permitiriam o retorno às atividades presenciais.

Conforme a coordenadora de comunicação e formação sindical do Sinprosm, Celma Pietczak, o grupo optou por terminar com a greve ao avaliar que os objetivos propostos foram alcançados. Considerou, também, que o movimento, que começou com apoio de 60% das escolas, já estava enfraquecido após 48 dias de greve:

– O entendimento é positivo. Tivemos uma adesão elevada nas primeiras semanas de movimento e tivemos resultados que vão além da nossa categoria. Conseguimos que professores da rede pública e privada, e servidores das escolas, também recebessem a primeira dose da vacina – diz Celma.

O calendário de retorno às aulas presenciais é de autonomia de cada escola, o que faz com que nem todos os professores que estavam em greve retornem imediatamente, somente aqueles que dão aulas onde o modelo presencial/híbrido já está em vigor.

REUNIÃO
Ainda na manhã desta segunda-feira, os professores municipais voltaram a reunir-se com a administração municipal. O comando de greve esteve representado pelas coordenadoras do Sinprosm, Martha Najar, Juliana Moreira, Celma Pietczak e Vera do Monte, e pelo professor Roberto Lisboa. A reunião teve a participação do prefeito Jorge Pozzobom, do vice-prefeito, Rodrigo Décimo, e da secretária de Educação, Lúcia Madruga. No encontro foi debatido como as aulas seriam recuperadas, contudo, o sindicato contestou sobre a recuperação de horas. A categoria entende que não há resolução que determine um percentual mínimo de carga horária para serem cumpridas de forma presencial, portanto não há como estabelecer a recuperação.

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